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Por João Mascarenhas

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RÁDIO SUBAÉ: O TEMPO PASSA, MUITAS COISAS MUDAM, MAS SEU PÚBLICO CONTINUA FIEL

12 mai 2025

| 05:42h | Notícias
RÁDIO SUBAÉ: O TEMPO PASSA, MUITAS COISAS MUDAM, MAS SEU PÚBLICO CONTINUA FIEL

A coluna Feira em História, assinada pelo jornalista Zadir Marques Porto, traz fatos históricos e curiosos sobre a cidade

No dia 4 de maio de 1979, às 6 horas da manhã, portanto há 46 anos, os receptores de rádio na faixa de Onda Média (OM), hoje Amplitude Modulada (AM), captavam um novo sinal. Era a Rádio Subaé, 1.080 kHz, com sede na Avenida Getúlio Vargas, que começava a sua jornada. Mantendo-se como a única AM da cidade, a Subaé continua com grande audiência e uma história que pode ser assim sintetizada:

"Rádio Subaé, uma nova opção para você". Exatamente às 6 horas do dia 4 de maio de 1979, a vinheta, até hoje em uso, na bela e límpida voz de Zizi Possi, anunciava a entrada no ar da nova emissora de Ondas Médias de Feira de Santana, cidade que já contava com três empresas radiofônicas. A voz grave e modulada do locutor Zadir Marques Porto saudava o público, logo contemplado com uma seleção musical a cargo do experiente operador de áudio Júlio Soares. Ao lado dele, o jornalista Antônio José Larangeira, diretor da emissora, acompanhava tudo com expressão de absoluta satisfação.


A coluna Feira em História, assinada pelo jornalista Zadir Marques Porto, traz fatos históricos e curiosos sobre a cidade

No dia 4 de maio de 1979, às 6 horas da manhã, portanto há 46 anos, os receptores de rádio na faixa de Onda Média (OM), hoje Amplitude Modulada (AM), captavam um novo sinal. Era a Rádio Subaé, 1.080 kHz, com sede na Avenida Getúlio Vargas, que começava a sua jornada. Mantendo-se como a única AM da cidade, a Subaé continua com grande audiência e uma história que pode ser assim sintetizada:

"Rádio Subaé, uma nova opção para você". Exatamente às 6 horas do dia 4 de maio de 1979, a vinheta, até hoje em uso, na bela e límpida voz de Zizi Possi, anunciava a entrada no ar da nova emissora de Ondas Médias de Feira de Santana, cidade que já contava com três empresas radiofônicas. A voz grave e modulada do locutor Zadir Marques Porto saudava o público, logo contemplado com uma seleção musical a cargo do experiente operador de áudio Júlio Soares. Ao lado dele, o jornalista Antônio José Larangeira, diretor da emissora, acompanhava tudo com expressão de absoluta satisfação.

Pouco depois, chegava aos estúdios, na Avenida Getúlio Vargas, ao lado de uma panificadora ali existente, o engenheiro Jair Santos Silva, proprietário da Construtora Civil do Nordeste (CCN) e da emissora, que cautelosamente acompanhara a abertura dos trabalhos em sua residência com natural expectativa. Estava feliz, tanto que agradeceu efusivamente a todos e se dirigiu à sala da diretoria, onde o telefone não dava tréguas. Muitos elogios e parabéns. Nos primeiros dias, a emissora adotou uma linha com similitude à Rádio Nacional do Rio de Janeiro e à Carioca de Feira. O locutor anunciava, antes da música, "o fabuloso Frank Sinatra" ou "o rei Roberto Carlos", mas esse sistema foi logo absorvido.

Com novos e potentes equipamentos, programação moderna e uma equipe competente, a emissora logo granjeou a preferência popular, situando-se muito bem nas pesquisas. Edmir Franco, Urias Nery, Avido Medeiros e Zadir Porto formaram a equipe inicial de locutores, posteriormente acrescida de Francisco Ferreira de Almeida (Chico Caipira), Henrique Cerqueira, Nestor Peixoto, Luís Carlos Galvão, Antônio Fernando, Dilson Barbosa, Ginaldo Nascimento, Marivaldo Bastos, Agnaldo Santos e Virgílio Porto. Júlio Soares, Gregório Soares (Guedinho), Reginaldo Cunha (operadores), José Pinheiro (Alemão) e Emídio Oliveira (motorista) também integraram a equipe.

No início da década de 1980, a Rádio Subaé foi adquirida pelo empresário Modezil Cerqueira, que liderava o segmento de comunicação da cidade com a TV Subaé e o jornal diário Feira Hoje, que tinham sede na Avenida Presidente Dutra, para onde foi transferida a emissora de rádio. Em 1984, a Rádio Subaé mudou de dono mais uma vez, sendo adquirida pelo empresário de Salvador, Pedro Irujo, passando a funcionar em novos estúdios próprios, onde permanece, no Mar da Tranquilidade, hoje sob a direção de Luiz Pedro Irujo (filho do empresário) e a senhora Rita Irujo.

O programa Ronda Policial, criado por Francisco Almeida em 1967 na Rádio Sociedade e por ele levado para a Subaé em 1979, para apresentá-lo com Henrique Cerqueira, e que até hoje continua no ar com Valter Vieira e Lucival Lopes, é uma das marcas da emissora. O Grande Jornal das 7 às 8 horas, com Antônio Fernandes, e o Jornal Feira Hoje, com Dilton Coutinho e Agnaldo Santos, no mesmo horário, estão inseridos na história da emissora. Carlos Geilson, como disc jockey e jornalista, também cravou seu nome na emissora, assim como Nestor Peixoto, apresentador de Uma Noite de Seresta.

Passados 46 anos, a Rádio Subaé, única em Amplitude Modulada (antes Onda Média), com naturais modificações na sua programação e no seu quadro funcional, continua a sua missão de informar e oferecer entretenimento ao público de uma forma correta e agradável. O polivalente e "abelhudo" Jorge Teles (narrador esportivo, repórter geral e apresentador) abre a programação com o Canto Sertanejo. É a Rádio Subaé, uma nova opção para você, que permanece no ar até zero hora, com uma boa e diversificada programação.

Por Zadir Marques Porto





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